O presidente Jair Bolsonaro recebeu esta semana no Palácio do Planalto, em Brasília, a diretoria do Congresso de Gideões Missionários da Última Hora. A comitiva saiu de Camboriú com a missão de convidar o presidente para retornar ao evento este ano. O encontro – um dos maiores congressos evangélicos do país – ocorre de 29 de abril a 4 de maio.
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A organização dos Gideões já solicitou uma reunião com o prefeito de Camboriú, Elcio Kuhnen (MDB), para organizar a vinda do presidente. Bolsonaro teria confirmado presença após desmarcar a viagem que faria à Itália, no mesmo período, devido à epidemia de coronavírus.
No ano passado, o presidente participou da abertura oficial do Congresso. Foi a primeira visita oficial de Bolsonaro a Santa Catarina após assumir a presidência – o que levou um séquito de políticos de todo o Estado ao evento, geralmente frequentado pela ala política mais alinhada aos eleitores evangélicos. O deputado federal Marco Feliciano (Podemos-SP), por exemplo, é palestrante contumaz do congresso de gideões de Camboriú.
Prece em 2018
A primeira participação de Bolsonaro no evento ocorreu em 2018. Acompanhado da primeira dama, Michele, ele recebeu uma prece sobre o abdômen. O fato ocorreu quatro meses antes do presidente levar uma facada, durante um compromisso da campanha eleitoral na cidade de Juiz de Fora (MG), que o afastou das ruas.
A coincidência fez com que as imagens da prece dos Gideões ganhassem grande repercussão após o atentado. E alimentassem, inclusive, as teorias da conspiração que envolvem o fato.
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