A três dias das eleições, e com as pesquisas indicando a possibilidade de desfecho no primeiro turno, Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) irão para o tudo ou nada no debate da Globo de logo mais. Os principais adversários da disputa vão alternar papel de alvo e atirador, com diferentes estratégias.

Continua depois da publicidade

Em site especial, confira tudo sobre as Eleições 2022

Acesse o Guia das Eleições 2022 do NSC Total 

Lula tem como desafio manter o eleitorado que já tem, convencer os indecisos e tentar “beliscar” votos da terceira via. Tende a sinalizar para o voto útil, mas a tendência é que o faça pela tangente, apontando o que considera riscos potenciais de levar as eleições para o segundo round. 

Ao contrário do primeiro debate que participou, na Band, deve assumir uma postura mais ativa para responder aos ataques que irá receber. É uma mudança.

Continua depois da publicidade

Mais do que Lula, Bolsonaro precisa ampliar o eleitorado porque precisa que a disputa vá para o segundo turno. A tendência é que aposte em duas estratégias: surfar no antipetismo, estratégia que funcionou em 2018, e sinalizar para eleitores que estão fora de sua bolha, como as mulheres. 

A dúvida é qual Bolsonaro comparecerá ao debate. Há o Bolsonaro mais centrado, como o do debate do SBT, ou descontrolado, como o do debate da Band, que acabou perdendo o rumo ao ofender a jornalista Vera Magalhães. 

Este é o debate mais importante da campanha eleitoral, pela proximidade da eleição e pelo canhão de audiência que oferece aos candidatos. A esta altura, o desafio para os favoritos será evitar as cascas de banana.

Saiba tudo sobre as Eleições 2022 no vídeo