O PL está confiante na possibilidade de Rogério Marinho derrotar Rodrigo Pacheco, favorito na eleição para a presidência do Senado, que ocorre nesta quarta-feira (1). Parlamentares bolsonaristas, ouvidos pela coluna, dizem que a percepção é de que as chances de Marinho aumentaram ao longo dos últimos dias.

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O senador, que foi ministro de Bolsonaro, conta com os votos dos senadores do PL, PP, Republicanos, e de uma parte do PSDB. Os tucanos estão rachados no apoio a Marinho.
Rodrigo Pacheco (PSD), que busca a reeleição, tem com ele o PSD, MDB, PT, PSB, PDT, Cidadania e Rede, o que soma entre 50 e 55 votos. No entanto, há “traições” nas bancadas. O próprio PSD tem três senadores que votarão em Marinho, e no MDB a senadora catarinense Ivete da Silveira divulgou apoio ao candidato do PL.

Votos de SC na eleição do Senado têm declarações públicas e “traição”

Diferente da Câmara dos Deputados, a votação no Senado é secreta, em votos de papel – o que, em tese, favorece as “traições”. Há dúvidas sobre quem pode ser o beneficiado pelo voto secreto, se Marinho ou Pacheco.

Senadora de SC é a única do MDB a declarar voto em Rogério Marinho

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O favoritismo de Pacheco é um ativo importante, porque é uma aposta arriscada posicionar-se contra a presidência da Casa. A base bolsonarista aposta na pressão sobre os senadores para que “virem” o voto.