A Secretaria da Educação e a Secretaria da Fazenda avaliam a abertura de um novo edital do Bolsa Estudante do Ensino Médio, para ampliar o número de estudantes contemplados. O programa, que causou polêmica após uma redução de mais de 80% na oferta – passou de 60 mil para 10 mil bolsas – surpreendeu pela baixa adesão. Apenas 5 mil estudantes estão cadastrados para o ano letivo.

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O assunto foi tratado na quinta-feira (4) durante a reunião entre os deputados e o governo para tratar sobre o projeto da Faculdade Gratuita. Na semana passada, a baixa adesão já havia sido discutida na audiência pública convocada pela Comissão de Educação da Alesc. Até então, a posição da Secretaria de Educação era por manter os prazos – o que significava que o cadastramento para este ano já estava esgotado.

No entanto, diante do questionamento dos deputados o governador afirmou que o programa será reeditado enquanto houver demanda, e determinou à Educação e à Fazenda a avaliação de um novo edital. A deputada Luciane Carminatti (PT), que conduziu a audiência pública sobre o tema, diz que a avaliação da Comissão de Educação é de que pode ter havido dificuldade de acesso dos estudantes ao cadastramento. Por isso a Alesc pede mais publicidade ao processo.

A Bolsa Estudante é um instrumento de retenção dos estudantes na escola. O objetivo é ajudar na renda familiar, para que não precisem deixar os estudos.

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