O bloqueio de 14,5% do orçamento do Ministério da Educação resultou num corte de R$ 25,5 milhões na verba de custeio da UFSC. O recurso é direcionado para pagamento de contas como água, luz e segurança – e o corte ameaça o funcionamento da universidade.
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Com a redução, o valor previsto para custeio, este ano, é de R$ 106 milhões – 7,8% menor do que em 2021 e 24% menor do que em 2020, período em que a universidade mantive aulas remotas. Nesse período, os serviços tiveram aumento de preço devido à inflação.
A UFSC foi a primeira instituição federal de Santa Catarina a divulgar o volume do corte que terá no orçamento em Santa Catarina, mas não será a única a sentir o impacto. A Universidade Federal da Fronteira Sul, o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e o Instituto Federal Catarinense (IFC) também foram afetados pelo bloqueio.
O governo reduziu o orçamento dos ministérios em R$ 8 bilhões para pagar por despesas judiciais e pelo aumento do Plano Safra. A previsão era de um corte ainda maior, de R$ 14 bilhões, para acomodar um reajuste linear de 5% para os servidores federais em ano eleitoral – mas o Ministério da Economia levantou a bandeira vermelha, e o governo recuou, ao menos temporariamente.
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Enquanto aperta o cinto no orçamento dos ministérios – o que pode impactar projetos – o governo mantém a distribuição de recursos no varejo via Congresso Nacional. O orçamento secreto, que distribui emendas sem transparência, consumiu R$ 16 bilhões em 2021.
Recentemente, essas emendas deram lugar às “emendas Pix”, que distribuem verbas diretamente para os municípios. De acordo com o Estadão, as cidades receberão R$ 3,2 bilhões durante a campanha eleitoral.
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