Perder faz parte da democracia. Promover baderna, fechar estradas, quebra-quebra e agressões, não faz. O que uma minoria tem feito desde a noite de domingo (30), quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarou a vitória de Lula (PT) na disputa presidencial, é arruaça antidemocrática.
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Há relatos de pessoas que estão paradas há horas dentro de ônibus de viagem – idosos, crianças de colo. Há trabalhadores que não conseguiram chegar ao trabalho nesta manhã. Os transtornos se estendem por todo o Estado.
O direito de manifestação e protesto é garantido por lei. Mas o que reivindicam os que impedem o direito de ir e vir dos demais, se tivemos uma eleição reconhecidamente limpa, que refletiu a vontade da maioria dos brasileiros? A beleza da democracia é que ela permite, a quem não gostou do resultado, retornar às urnas em quatro anos e tentar eleger outro projeto.
Quem provoca baderna neste pós-eleições não representa a maioria pacífica que votou no presidente Jair Bolsonaro (PL), e não é digno dos milhões de votos que ele recebeu em Santa Catarina.
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