A disputa para senador terá apenas uma vaga em cada Estado em 2022. Dario Berger (MDB), candidato natural à reeleição por SC, tenta viabilizar seu projeto para concorrer ao governo e tem dito que não quer disputar mais o Senado.
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Dario tem um perfil mais ao centro entre os três senadores catarinenses. Fora da disputa pela cadeira, aumenta as chances da representação de SC virar os ponteiros mais à direita a partir de 2022. Jorginho Mello (PL) e Esperidião Amin (PP) estão mais próximos de Bolsonaro– Jorginho é inclusive vice-líder do governo no Congresso, e fez parte da tropa de choque bolsonarista na CPI da Covid. Assim como Dario, Amin e Jorginho também estão na lista de pré-candidatos ao Governo do Estado.
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A onze meses das eleições, as costuras para oficializar as candidaturas à cadeira disponível ainda engatinham e dependerão de acordos que estão por acontecer. Mas uma tendência sobressai à direita: o fator Luciano Hang. Em todas as conversas de bastidor sobre a viabilização de candidaturas ao Senado, a hipótese do bilionário empresário bolsonarista estar na disputa entra na conta.
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Popular e próximo de Bolsonaro, Hang pode levar outras pré-candidaturas a saírem de campo. Como a do deputado estadual Kennedy Nunes (PTB), que trocou de partido para viabilizar a disputa pelo Senado na raia bolsonarista, mas abriria mão de concorrer com Hang.
Até agora, o empresário não definiu se entrará com os dois pés na política partidária. Pelo menos, não oficialmente. Na política, pouca gente apostaria hoje em sua candidatura – a maioria vê em seus movimentos apenas um balão de ensaio. Nos negócios, a percepção é outra. O empresário tem manifestado intenção de entregar mais responsabilidades para os dois filhos, que já dividem com ele a administração das empresas. O que seria um sinal de mudança de rumo.
Ainda sem partido, Hang, que já foi filiado ao MDB e hoje flerta com legendas mais alinhadas ao bolsonarismo, como o PL, tem testado a reação de eleitores em potencial nas redes sociais. Epecialmente em assuntos polêmicos, como a PEC dos Precatórios – o que nem sempre lhe rende elogios. Para quem pretende ingressar na política, é um aperitivo de como as coisas funcionam o outro lado do balcão.
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