O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou recurso assinado por PT, PSB e PV em uma ação que pedia a condenação de Luciano Hang por abuso de poder econômico, e que ele fosse considerado inelegível. O processo foi movido originalmente em Brusque, onde os três partidos estavam coligados.
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Na ação, PT, PSB e PV alegaram que Hang desequilibrou a disputa ao gravar vídeos para promover Ari Vechi (MDB), que se elegeu prefeito em 2020 e assumiu o cargo em janeiro do ano passado.
A causa já havia sido julgada pela Justiça Eleitoral de Brusque e pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC), que considerou os vídeos gravados por Hang como “amplo exercício da liberdade de expressão”.
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A defesa de Hang, representada pelo advogado Murilo Varasquim, do escritório Leal & Varasquim, avaliou que a Justiça “reconheceu que não há nenhuma irregularidade no fato de o empresário manifestar sua opinião e expor seus pensamentos, o que está plenamente assegurado pela Constituição Federal”.
No RS
O empresário responde outras ações de teor semelhante. Há poucos dias, o TRE do Rio Grande do Sul reabriu um processo contra ele por suspeita de abuso de poder econômico nas eleições municipais de Bagé, em 2020. A coligação formada por PT, Rede, PSB e PC do B acusa Hang de ter participado ativamente da reeleição do prefeito da cidade, Divaldo Lara (PTB).
A ação pede suspensão dos direitos políticos, o que pode barrar uma possível candidatura do empresário nas próximas eleições, se houver condenação. Hang é cotado para disputar uma vaga ao Senado por SC.
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