O Conselho de Administração do Banco Mundial anunciou nesta sexta-feira (12), em Washington, a aprovação do Promobis, projeto inédito de mobilidade para a região dos municípios da Foz do Rio Itajaí-Açu que inclui transporte público integrado por BRT e um túnel subaquático para ligar Itajaí e Navegantes.

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O comunicado, distribuído em inglês pelo Banco Mundial, ressalta que 11 cidades e uma população de cerca de 592 mil pessoas serão beneficiadas “com mais empregos, serviços públicos e outras oportunidades”.

“O projeto desenvolverá o primeiro sistema Bus Rapid Transit (BRT) da região, que funcionará exclusivamente com ônibus elétricos, ajudando a implementar o plano regional de mobilidade da AMFRI. Também investirá em medidas de segurança viária e na construção e manutenção de ciclovias, ciclovias e instalações para pedestres. Estas melhorias serão situadas ao longo do novo BRT para melhorar a acessibilidade e a conectividade para comunidades de baixa renda”, relata o texto, que também fala do impacto ambiental que terá o estímulo à utilização do transporte público.

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Sobre o túnel, o Banco Mundial explica que a proposta prevê um projeto em parceria público-privada, apoiado pelos municípios e pelo Governo do Estado.

O projeto em questão foi desenhado pelo ex-deputado federal Paulinho Bornhausen e implementado via Associação dos Municípios da Foz do Itajaí-Açu (Amfri). Johannes Zutt, Diretor Nacional do Banco Mundial para o Brasil, ressaltou que esta é a primeira vez que o banco colabora com um projeto de um consórcio de municípios – o que significa uma inovação importante no modelo de financiamentos.

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– A melhoria da mobilidade urbana na região da Foz do Rio Itajaí melhorará a vida das pessoas mais pobres e vulneráveis ​​da região, que dependem desproporcionalmente do transporte público, da caminhada e da bicicleta para chegar aos seus empregos, escolas, postos de saúde e outros serviços – avaliou.

O projeto prevê um financiamento de US$ 90 milhões do Banco Mundial, que corresponde a cerca de R$ 450 milhões. Os municípios darão, em conjunto, uma contrapartida de US$ 30 milhões – o equivalente a R$ 150 milhões. Outros R$ 210 milhões serão captados junto à iniciativa privada.

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