O show de fogos de Balneário Camboriú surpreendeu pelo tempo de duração: foram quase 27 minutos, quase o dobro dos tradicionais 15 minutos que haviam sido anunciados pela prefeitura. O espetáculo estendido não foi proposital, mas resultado de um atraso no acionamento de uma parte do programa contratado.

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A empresa Xingu, que venceu a licitação para fornecer e operar o show pirotécnico, colocou oito balsas na orla da Praia Central que deveriam ter sido acionadas ao mesmo tempo. O acionamento é remoto, via rádio – mas houve falha técnica e as bombas que estavam no Pontal Norte não estouraram junto com as demais. O acionamento começou com cerca de 12 minutos de atraso, o que estendeu a duração do show de fogos.

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Também houve um atraso em relação ao cronômetro. A roda gigante Big Wheel foi transformada em um gigantesco relógio luminoso, que fez a contagem regressiva para o ano novo. Mas o cronômetro chegou ao zero, 2022 começou, e os primeiros fogos ainda demoraram alguns instantes para começarem a estourar.

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Balsa pegou fogo

Por fim, uma das balsas incendiou no mar após o show de fogos. Equipes do Corpo de Bombeiros chegaram a se deslocar até a embarcação, usando jet skis – mas o fogo foi controlado pela equipe de profissionais a bordo, e foram registrados apenas danos materiais. A página BC Mil Grau registrou o momento do incêndio nas redes sociais. 

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A prefeitura de Balneário Camboriú decidiu não acionar a empresa contratada para o show de fogos, que custou R$ 1,9 milhão. O secretário municipal de Turismo, Geninho Goes, avaliou que apesar dos problemas técnicos todas as balsas funcionaram e entende que a empresa entregou o que foi acordado.

– Muita gente elogiou o show de fogos justamente por ter durado mais tempo – disse à coluna.

A prefeitura não comentou se o acionamento simultâneo estava especificado em contrato.

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