O Instituto do Meio Ambiente (IMA) autorizou a Empresa Municipal de Água e Saneamento de Balneário Camboriú (Emasa) a testar o uso de nanobolhas para reduzir os índices de poluição do Rio Marambaia, que deságua no mar no Pontal Norte. Os testes começam em até 15 dias, e a previsão é que os primeiros resultados sejam sentidos em um mês e meio de uso. A princípio, a tecnologia será usada por 60 dias. Se funcionar, a Emasa lançará licitação para o uso permanente do sistema.
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Dupla função
As nanobolhas ajudam a oxigenar a água do rio, e revitalizá-lo. Douglas Beber, diretor da Emasa, diz que a tecnologia prevê que depois de cerca de 40 dias de uso, quando deixam de servir para a oxigenação, as bolhas descem para o fundo do rio e começam a consumir material orgânico, melhorando a condição também do lodo que se acumula ali.
Jardins
O Rio Marambaia também deve receber, em breve, outro projeto para reverter a poluição. A Emasa firmou parceria com a Univali para desenvolvimento de jardins filtrantes, que usam plantas que se alimentam de material orgânico. A proposta ainda terá que passar pelo aval do IMA, mas a previsão é que comecem a ser testados em agosto. Além da limpeza do rio, os jardins também terão papel paisagístico nos trechos do Marambaia que não estão canalizados.
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