Enquanto as prefeituras apertam a fiscalização contra aglomerações na região da Foz do Itajaí-Açu, que está há mais de um mês em nível gravíssimo de risco para o novo coronavírus, as festas clandestinas migram para o mar, em território onde não há controle. No fim de semana, baladas ‘al mare’ ocorreram na baía do Caixa D´Aço, em Porto Belo, sem que fossem interrompida por fiscais.

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Pelo menos uma das festas teria sido organizada por um empresário de Balneário Camboriú, que já fez isso outras vezes durante a pandemia. O Caixa D`Aço reuniu dezenas de embarcações, e imagens foram parar nas redes socais.Um DJ de Florianópolis animou as festas a bordo e publicou fotos no Instagram.

O vaivém das embarcações foi denunciado em Balneário Camboriú, de onde partiram os barcos no sábado. Mas a fiscalização não localizou as lanchas e iates que participaram das festas clandestinas.

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A prefeitura de Porto Belo, que chegou a proibir o trânsito de embarcações na orla em junho, para conter as aglomerações, informou que tem dificuldades para fiscalizar as festas em embarcações. O município faz o controle do volume do som dos barcos que estão atracados no Caixa D´Aço, e pode apreender equipamentos de sonorização que não sejam os originais das lanchas ou iates. Mas não teria jurisdição para autuar irregularidades em alto-mar.

Nesse caso, a Marinha pode atuar. A coluna aguarda resposta do setor de comunicação da Delegacia da Capitania dos Portos de Itajaí sobre a atuação em relação às aglomerações.

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