O superjato comprado por Luciano Hang em maio, por R$ 250 milhões, ainda aguarda autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para que possa ser usado pelo empresário. Foi trazido de Porto Alegre (RS) para o hangar da Havan em Navegantes, há três semanas, e não saiu mais do chão.

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Em Cuiabá (MT), Hang reclamou nesta quarta-feira da burocracia do órgão federal. Disse que comprou a aeronave – um Bombardier Global 6000, um dos jatos executivos mais modernos do mundo – para trabalhar. Ele tem outros dois jatos e três helicópteros.

– Não podemos mais aceitar a burocracia como se fosse normal no Brasil. Devolveram um documento porque assinaram com a caneta preta, e tinha que ser assinado com caneta azul – diz o empresário.

Quatro pilotos habilitados

Hang também falou dos processos para habilitação dos pilotos e se queixou do custo de R$ 13 mil para cada um dos profissionais que precisou adaptar a carteira para pilotar o Bombardier. Quatro dos pilotos de Hang foram habilitados.

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O empresário catarinense espera usar o novo jato para acelerar a expansão da empresa e retomar a participação em feiras internacionais. O Bombardier tem autonomia para viajar de Florianópolis a Berlim.