O atraso nas obras do Centro de Inovação de Itajaí pode levar à perda dos R$ 4 milhões em recursos, do governo federal, que servirão para cobrir os custos dos dois primeiros anos de operação. A verba é fruto de um convênio entre o governo e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que tem projeto para fazer do Centro de Inovação de Itajaí um hub de ligação entre projetos acadêmicos e o mercado.

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Ocorre que o prazo pra utilização desse recurso termina em setembro deste ano – prazo previsto, atualmente, para a entrega da obra. O que significa que novos atrasos na estrutura colocam em risco a sobrevivência dos acordos.

Diante da nova previsão de entrega (até então, supunha-se que a obra seria entregue este mês), a UFSC pediu aval do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC) para prorrogar o início da instalação dos projetos. Móveis e equipamentos só podem entrar no Centro de Inovação depois que for definida a contratação de serviços de segurança, o que também está pendente.

O espaço, criado para gerar receita e renda, com previsão de 10 mil empregos, acumula atrasos. O que levou a OAB de Itajaí a criar uma comissão especial para acompanhar as obras do Centro de Inovação. Foram reunidas as comissões temáticas de Direito Empresarial, Direito Municipal, Direito das Startups e a Coordenação Geral das Comissões. O grupo vai avaliar os contratos, justificativas para o atraso e a prestação de contas.

Parcerias

As obras do Centro de Inovação de Itajaí são avaliadas em R$ 10 milhões, e fazem parte de um programa do Governo do Estado para estimular a indústria da inovação em SC. Itajaí tem parcerias importantes, já firmadas, para tocar o projeto. A UFSC, por exemplo, prevê a instalação de um polo avançado de pesquisa para trabalhar com tecnologia de ponta. Univali, Sebrae e a Associação Catarinense de Tecnologia (Acate) também têm projetos acordados para o local.

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