O ataque inadmissível de Roberto Jefferson a policiais federais, neste domingo, ao resistir a uma ordem de prisão, é o retrato do Brasil do ódio – raivoso, armado, miliciano. Um país muito diferente daquele onde acreditávamos viver e criar nossos filhos até pouco tempo atrás. E que não combina em nada com a imagem que o Brasil “vendeu” para o mundo. 

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Orgulhosamente racista, machista, preconceituoso, o Brasil do ódio protagoniza uma campanha eleitoral suja, baixa, que ultrapassa os limites legais. E que, quando confrontada com a lei, se diz vítima de um complô imaginário.

É o país que quer eliminar o adversário, que não admite a pluralidade, a divergência, que não respeita a lei. Que xinga de forma misógina uma ministra do STF, com palavras de baixo calão.

Roberto Jefferson, o ex-deputado que já se envolveu em esquemas de corrupção no passado, armou um teatro do horror. Disparou mais de 20 tiros de fuzil e atirou granadas contra agentes do Estado que cumpriam uma ordem judicial. Tinha um verdadeiro arsenal guardado em casa.

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Os policiais federais foram as vítimas inocentes de um perigoso bufão, que se arvorou do papel de mártir do que os fanáticos chamam de “ditadura da toga”, incensados por altas autoridades no país.

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O que se viu neste fim de semana é o retrato grotesco do que fizeram com o Brasil. Um país que destruiu de vez a imagem de cordialidade que já foi nosso cartão de visitas. A máscara caiu.

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