Em menos de uma semana, o senador Esperidião Amin (PP) fez uma foto descontraída com Jair Bolsonaro (PL), em que o presidente da República parece bem à vontade, e ciceroneou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em agenda por Santa Catarina. Ao seu jeito, sem subir na garupa das motociatas, Amin vem sinalizando ao bolsonarismo que também é pré-candidato “do presidente”.

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A candidatura ao governo em Santa Catarina é uma vontade da executiva nacional do Progressistas. Amin resistiu no início, mas foi gostando cada vez mais da ideia.

A esta altura, a maior dificuldade está em encontrar partidos “avulsos” no tabuleiro para buscar alianças. Mas a decisão de Bolsonaro de apoiar Jorge Seif (PL) para disputar o Senado na chapa de Jorginho Mello (PL) colocou no colo de Amin a possibilidade de compor com o deputado Kennedy Nunes (PTB), que veio construindo a pré-candidatura a senador ao longo dos últimos anos, especialmente junto ao eleitorado evangélico.

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Palanque duplo

O presidente Jair Bolsonaro prometeu abraçar a candidatura de Jorginho em SC – mas, até agora, só se envolveu pessoalmente no projeto do ex-ministro Tarcísio Gomes de Freitas, que concorre ao governo de São Paulo. A tendência é que Bolsonaro estimule o maior número possível de candidatos bolsonaristas nos estados, e isso pode ocorrer também em SC. Se Bolsonaro quiser ampliar o palanque, Amin sabe que lhe cai como uma luva.

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Como Amin quer construir imagem de “candidato do Bolsonaro” sem sentar na garupa do presidente

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