Os dados do índice FipeZAP sobre o aluguel residencial, divulgados nesta terça-feira (14), mostram que embora acima da inflação, a alta de preços desacelerou em 2024, atingindo 10,39%. É menos do que a média nacional, que chegou 13% de reajuste. Apesar disso, o aluguel na Capital ainda é o terceiro mais caro do Brasil.
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O preço médio é de R$ 54,97 o metro quadrado, atrás apenas de Barueri (SP) e de São Paulo (SP). O valor está bem acima da média nacional entre as cidades avaliadas, que é de R$ 48,12 por metro quadrado.
A análise ampliada, no entanto, confirma que houve desaceleração em relação a 2022 e 2023, quando os aluguéis tiveram um guinada surpreendente. O reajuste em Florianópolis, em 2023, foi de 27%. Em 2022, chegou ao ápice de 30%.
Além da Capital, também entram na análise do FipeZAP sobre aluguel residencial outras duas cidades catarinenses. Em São José, na Grande Florianópolis, o reajuste foi de 13,9% em 2024. Já em Joinville, maior cidade do Estado, alcançou 17,9% – um dos maiores aumentos do país, atrás apenas de Salvador (BA), Campo Grande (MS) e Porto Alegre (RS).
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Na média nacional, o resultado final de 2024 superou as variações registradas pelos principais índices de preço da economia brasileira – IPCA/IBGE (+4,83%) e pelo IGP-M/FGV (+6,54%) – assim como o comportamento médio dos preços de venda de imóveis residenciais no ano recém encerrado (+7,73%). Unidades residenciais com um dormitório foram as que mais valorizaram em 2024 (+15,18%), contrastando com o incremento relativamente menor das unidades com três dormitórios (+12,52%).
Em relação à rentabilidade, o retorno para quem tem imóveis para alugar foi em média de 6% ao ano – taxa inferior à rentabilidade média projetada para aplicações financeiras de referência nos próximos 12 meses, que exibiu uma importante escalada ao longo do segundo semestre de 2024. Em Florianópolis a rentabilidade está abaixo da média brasileira, com 5,58%.