A segunda-feira (9) será um dia decisivo para o PSD. O partido reunirá a bancada e lideranças para confirmar o que se negocia há semanas nos bastidores: a adesão ao projeto de Gean Loureiro (União Brasil), num pacote que inclui a indicação do vice e de um nome para disputar o Senado. O movimento selará também o ocaso da pré-candidatura de Raimundo Colombo ao Governo do Estado.

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Se depender da vontade de Gilberto Kassab, Colombo será o nome do PSD para concorrer ao Senado em SC. Essa também era, desde o início das conversas, a proposta de Gean. Mas o ex-governador vinha trabalhando para viabilizar a candidatura ao governo. Tinha costuras externas, mas faltou apoio interno para levar o projeto adiante – e isso pode pesar na decisão sobre manter a pré-candidatura na majoritária.

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Para a vaga de vice, o nome mais cotado do PSD é o de Eron Giordani, ex-secretário da Casa Civil e ex-homem forte do governo Moisés (Republicanos). A entrada de Eron está ligada a João Rodrigues – o apoio do prefeito de Chapecó é uma aposta de Gean para enfrentar seu calcanhar de Aquiles, o fato de ser menos conhecido que os adversários fora da Grande Florianópolis. João Rodrigues daria lastro para Gean no interior do Estado – especialmente no Oeste.

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Outra estratégia para enfrentar essa fragilidade é a capilaridade do PSD. Nesse caso, o desafio é a unidade. O partido vai anunciar aliança, mas entrará rachado na campanha de Gean. Não apenas pela disputa interna de poder entre grupos dissidentes, mas também porque uma parte dos prefeitos segue comprometida com Moisés.

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