O senador Jorginho Mello (PL) e a advogada Karina Kufa solicitaram uma audiência com o ministro Ricardo Lewandowki para tratar do processo de impeachment em Santa Catarina. O ministro tem nas mãos o pedido do deputado Laercio Schuster (PSB) para suspender a sessão do Tribunal de Julgamento, marcada para esta sexta-feira (7).
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Karina Kufa, que é advogada pessoal do presidente Jair Bolsonaro, foi a responsável pela equipe de defesa da governadora interina Daniela Reinehr no primeiro processo de impeachment, do qual ela também fazia parte.
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A solicitação de audiência era para ontem, quarta-feira. A agenda do ministro não foi publicada no site do Supremo Tribunal Federal (STF), como é de praxe entre os membros da Suprema Corte. Mas a coluna apurou que o ministro não atendeu ao pedido – pelo menos por enquanto. Questionado a respeito, ainda na quarta-feira, o senador Jorginho Mello negou que tivesse marcado reunião com Lewandowski.
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As movimentações miram na permanência de Daniela Reinehr no governo. O entendimento da governadora interina, e de seus aliados, é de que ela se beneficia da extensão de prazos – quanto mais tempo demora o julgamento do processo de impeachment, mais sólido fica o projeto de governo de Daniela, e mais tempo ela tem para tentar ‘virar’ votos do Tribunal em seu favor.
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Fontes ouvidas pela coluna, no entanto, veem poucas chances do pedido de Laercio Schuster prosperar. O entendimento da maioria dos juristas é de que o rito do processo está de acordo com a legislação, e que não haveria ilegalidade na rejeição de pedidos pelo presidente do Tribunal de Julgamento, desembargador Ricardo Roesler. Um desses pedidos era para que Moisés fosse convocado a responder às questões levantadas pelos julgadores durante a sessão.
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