O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um novo pedido de liberdade provisória apresentado pela defesa do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques. Ele foi preso em agosto do ano passado em São José, na Grande Florianópolis, e desde então está detido no Complexo da Papuda, em Brasília.
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O processo corre em sigilo, mas as informações são de que Moraes considerou, na decisão, que a justificativa para a prisão preventiva de Vasques segue válida – o risco de interferência das investigações e nos depoimentos de testemunhas.
Esta é a segunda vez que a defesa de Vasques apresenta um pedido de liberdade provisória ao STF. O primeiro, em setembro, também foi recusado.
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Vasques foi preso sob suspeita de ter usado a PRF politicamente nas eleições de 2022, para favorecer o então candidato Jair Bolsonaro (PL). As investigações apuram as blitze feitas pela PRF no dia do segundo turno, contrariando determinação do Supremo – o que teria como objetivo prejudicar o acesso de eleitores às zonas eleitorais.
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