O mandado de prisão da ativista bolsonarista Sara Giromini, que adota o pseudônimo de Sara Winter, determinou que ela fosse detida “com a máxima discrição e com a menor ostensividade”. O documento leva a assinatura do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que é o relator do inquérito que apura ataques contra a Suprema Corte, no qual ela é investigada.

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O documento determinou o uso de força policial “somente em caso de extrema necessidade”.

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O advogado catarinense Cláudio Gastão da Rosa Filho, que coordena a defesa de Sara Winter, confirmou que se trata de uma prisão temporária, com prazo de cinco dias. A detenção pode ser estendida, ou alterada para regime de prisão preventiva – sem período pré-determinado. Caso isso não ocorra, o mandado determina que a ativista seja solta assim que vencer o prazo.

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Gastão informou que ainda não teve acesso aos documentos que embasam o pedido de prisão.

– Estamos tentando acesso à decisão para conhecer o fundamento e adotar as medidas cabíveis.

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