A Alesc restringiu à imprensa e servidores do Legislativo o acesso à sessão do Tribunal de Julgamento do Impeachment, em que será votado o afastamento do governador Carlos Moisés (PSL) e da vice, Daniela Reinehr. A determinação foi do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), que comanda o rito da sessão.

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A Casa Militar, ligada ao gabinete do governador, enviou ofício aos secretários, que participaram das sessões anteriores, informando que a entrada não será permitida. A informação pegou mal nos bastidores, porque foi vista como desvantagem para o governo.

A decisão levou em conta a pandemia de Covid-19 e o risco de aglomerações. Mas a medida chama atenção, porque os secretários estaduais e outros comissionados não tiveram qualquer impedimento para assistir outras sessões.

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A Alesc diz que, na votação em plenário do primeiro e do segundo impeachment, a presença foi liberada pela presidência do Legislativo porque o número de secretários presentes era reduzido, e foi possível manter as regras de distanciamento social.

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