Dois biólogos estão monitorando, 24 horas, a atividades de grandes animais marinhos como baleias, golfinhos e tartarugas nas proximidades das obras de alargamento da faixa de areia da Praia Central de Balneário Camboriú. O objetivo é acompanhar a frequência e a aproximação da fauna marinha das áreas de atuação da draga. Esse trabalho é especialmente importante porque as obras ocorrem em meio à temporada de baleias no Litoral catarinense, e elas têm sido vistas com regularidade na região de Balneário Camboriu.

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Maria Heloísa Lenzi, secretária de Meio Ambiente de Balneário Camboriú, diz que a qualquer aproximação a draga precisa interromper as atividades até que o animal saia de perto do equipamento, para evitar acidentes. Até agora, no entanto, isso não foi necessário.

A única ocorrência de aproximação de baleia registrada foi avistada por equipes em terra, que perceberam a presença de um animal na enseada. No entanto, a baleia não nadou para a região mais perto da dragagem e não houve necessidade de paralisação dos trabalhos.

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A secretária explica que são feitos dois programas paralelos de acompanhamento de fauna, um para as aves e outro para os animais aquáticos – o que engloba desde organismos invisíveis a olho nu, até as gigantescas baleias que nadam na costa. Estão previstas coletas de água a cada 15 dias, para acompanhar a situação dos animais microscópicos que habitam a orla e a região da jazida.

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O primeiro impacto à fauna foi a presença de milhares de conchas, que chegaram à praia junto com a areia do alargamento. A Secretaria de Meio Ambiente informou ao NSC Total que o caso está sendo monitorado. Segundo o professor de Ecologia e Oceanografia da UFSC, Paulo Horta, o caso demanda atenção porque a súbita retirada das conchas, em grande quantidade, pode causar desequilíbrio.

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