A Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina (Fetrancesc) protocolou um ofício junto ao Governo do Estado pedindo urgência no projeto de construção da rodovia paralela à BR-101. A entidade considera a obra prioritária para resolver o problema de saturação do trânsito no trecho Norte da BR-101, que é vital para a economia do Estado.
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A região concentra as piores avaliações de fluidez do trânsito, com 80% a 100% de chance de o motorista se atrasar. O traçado da nova via prevê a ligação entre Joinville e o Contorno Viário da Grande Florianópolis, em Biguaçu. O projeto já se encontra em andamento no Governo de Santa Catarina.
– Essa é uma obra essencial para salvar o estado do iminente colapso da BR-101. Se levarmos em conta o tempo necessário para a construção de uma nova rodovia deste porte, veremos que já estamos atrasados em relação às graves consequências a que estaremos expostos num futuro próximo – afirmou o presidente da Fetrancesc, Dagnor Schneider.
O ofício foi elaborado a partir das conclusões do Fórum CNT de Debates, evento que reuniu autoridades, especialistas e empresários do transporte no dia 7 de março, em Joinville. O documento também foi enviado ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Mauro De Nadal, e a outras autoridades estaduais com o intuito de ampliar o apoio em defesa da pauta.
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Veja trechos do ofício enviado ao Governo do Estado:
“Os 245 km de Garuva até Palhoça formam um segmento rodoviário vital para o Estado em todos os setores socioeconômicos, com cerca de 90 mil veículos circulando diariamente. Somadas, as três regiões que se encontram nesta área – Norte, Vale do Itajaí e Grande Florianópolis -, representam 68% do PIB catarinense (IBGE, 2021), o que evidencia sua pujança econômica e a importância da BR-101/SC como via de integração regional”
“Somente no trecho Norte, os baixos níveis de serviços impactam em R$ 550 milhões por ano em custo adicional ao setor de transporte catarinense. O prejuízo se estende às demais atividades econômicas, especialmente as que dependem da rodovia para escoamento da produção e do acesso aos portos para exportação”.
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