A cinco dias do primeiro turno das eleições, o debate que reuniu oito dos candidatos ao governo de Santa Catarina na NSC rendeu algumas cenas vergonhosas. Ao invés de propostas, chamaram atenção as trocas de acusações, que incluíram desde de sexo no gabinete até violência doméstica.

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Santa Catarina merece mais. Na eleição mais disputada que o Estado já viu, com cinco candidatos em condições de chegar ao segundo turno, o debate de ideias foi capturado pela estratégia vazia do duelo. Azarão na disputa, Ralf Zimmer se destacou no papel de franco atirador. Tumultuou, provocou, desvirtuou.

As “estocadas” até tornam os embates mais emocionantes, mais provocativos. Mas servem a entretenimento de tom duvidoso, não à democracia. Para discutir o Estado com seriedade, é preciso baixar o tom e elevar o nível.

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Para o eleitor que conta com o debate final para definir o voto, a troca de acusações talvez ajude a escolher apenas qual nome não digitar na urna.

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