Anunciado pelo futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, para assumir a direção da Polícia Rodoviária Federal (PRF) a partir de janeiro, o policial rodoviário Edmar Camata iniciou a carreira em Santa Catarina. Em 2006, quando entrou na corporação, ele foi lotado em Mafra, no Planalto Norte.

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Camata, que é atualmente o secretário de Transparência do Espírito Santo, estava entre os nomes indicados pelos sindicatos que representam os policiais rodoviários a Lula (PT) e a confirmação da escolha foi bem vista na corporação. Ele sofreu resistência, no entanto, dentro do próprio PT, porque apoiou a Operação Lava Jato.

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O Sindicato da Polícia Rodoviária Federal em Santa Catarina (SINPRF-SC) emitiu nota em que parabenizou o novo diretor. A entidade prestou apoio e se colocou à disposição para “ajudar a resgatar a essência” da PRF.

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A Polícia Rodoviária Federal foi a força de segurança mais identificada com o bolsonarismo ao longo dos últimos anos, o que culminou com a denúncia do Ministério Público contra o ex-diretor, Silvinei Vasques, por ter tomado decisões que, em tese, teriam favorecido a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições, no dia 30 de outubro. Vasques foi exonerado nesta semana por Bolsonaro.

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