Ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no governo Bolsonaro, Silvinei Vasques reagiu “calmo e tranquilo” após ser preso preventivamente pela PF nesta quarta-feira (9), em Santa Catarina, segundo fontes ouvidas pela coluna. 

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Quem é Silvinei Vasques, ex-chefe da PRF de SC

Levado à sede da PF em Florianópolis, Vasques não foi para a carceragem. Ficou detido em uma sala, em isolamento, aguardando transferência para Brasília.

Como a coluna informou mais cedo, um jato da PF virá a SC no início da tarde para transportar o ex-diretor da PRF.

Avião da PF levará Silvinei Vasques a Brasília

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Cinco mandados

Dos dez mandados de busca e apreensão emitidos pelo Supremo na operação desta quarta, cinco são em Santa Catarina. Uma equipe de Brasília, com delegados e agentes de polícia, foi responsável pelo cumprimento.

Entre os alvos de busca estão o ex-corregedor da PRF, Wendel Benevides Matos, que está lotado atualmente na Universidade Corporativa da PRF, em Florianópolis, e Antônio Melo Schlichting Júnior, ex-diretor de Combate ao Crime na gestão de Vasques, que trabalha atualmente na 1a Delegacia da PRF, em São José.

A PF também tomará depoimentos de 47 policiais rodoviários federais em diferentes estados – inclusive em SC. Não se tratam de investigados, mas testemunhas que serão ouvidas na investigação. Entre eles está o ex-superintendente da PRF no Estado, André Saul, que comandava a corporação no segundo turno das eleições.

Quem são os alvos de SC na operação que prendeu Silvinei Vasques