Uma manifestação do empresário Luciano Hang nas redes sociais, logo após ter sido alvo de um mandado de busca e apreensão determinado pelo ministro Alexandre de Moraes na última terça-feira (23), causou incômodo internamente na Polícia Federal. A afirmação foi feita no Instagram e no Twitter pelo dono da Havan, antes do bloqueio total de suas redes por ordem judicial.
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Hang nega risco de golpe e diz que Whatsapp de empresários é “grupo de velhinhos”
Hang disse que os policiais que cumpriram o mandado contra ele estavam “claramente constrangidos”.
“Fui tratado novamente como um bandido! Estava trabalhando, às 6h da manhã, na minha empresa, quando a Polícia Federal chegou, claramente constrangidos. Uma matéria fora de contexto e irresponsável me colocou nessa situação”, escreveu Hang.
A afirmação sobre o constrangimento, segundo fontes ouvidas pela coluna, é contestada pelas equipes que participaram da operação e provocou mal-estar na PF, por levar os seguidores do empresário à impressão de que os policiais federais não estariam à vontade para cumprir as ordens determinadas pelo STF.
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Conforme a coluna apurou, a PF esteve inicialmente na casa de Hang, em Brusque, mas ele já havia saído. Os policiais o encontraram na sede da empresa embarcado no chamado “ônibus patriota”, que o empresário usa para viagens curtas entre suas lojas. Ele estava de saída para visitar seus negócios no Litoral.
Hang teve o celular recolhido e foi ouvido ali mesmo. Em seguida, seguiu viagem.
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