Jorginho Mello (PL), esteve nesta quinta-feira (17) na Assembleia Legislativa para uma visita de cortesia. Isso, na agenda oficial. Extraoficialmente, o governador eleito foi alinhavar acordos e influenciar as discussões que cercam a escolha da futura presidência da Alesc.
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Com maioria entre os parlamentares, Jorginho abriu mão de ter um deputado do PL presidindo o Legislativo. Mas pretende ter um aliado no comando da Assembleia.
O senador, que chegou à Alesc acompanhado do filho, Filipe Mello – seu braço-direito e articulador político – reuniu-se reservadamente primeiro com o presidente do Legislativo, deputado Moacir Sopelsa (MDB), e depois com Sopelsa e Mauro de Nadal (MDB), candidatíssimo a retomar a cadeira de presidente.
Sopelsa, vale lembrar, foi o fiador do embarque do MDB na candidatura do governador Carlos Moisés (Republicanos). O partido apoiou Jorginho no segundo turno. O conteúdo da conversa reservada é mantido em sigilo, mas passou pela definição da Mesa Diretora.
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O preferido
Consta que o nome preferido de Jorginho para a futura presidência da Alesc não é do MDB, mas do PP. Com perfil discreto, agregador e tempo de casa, o deputado Zé Milton Scheffer (PP), que foi líder do governo Moisés, é a principal aposta do governador eleito.
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Outro ponto pesa a favor de Zé Milton: ele teria a bênção de Julio Garcia (PSD), que é quem dá as cartas na Alesc. Significa que a opção pelo deputado do PP representa um alinhamento entre Jorginho e Julio Garcia.
Ao longo das últimas semanas, Zé Milton tem sido procurado por outros parlamentares que brigam pela presidência da Alesc, interessados em uma composição.