O senador Dalirio Beber é o relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2019, cujo projeto define os parâmetros e as metas para a elaboração do orçamento do ano que vem. A indicação é uma forma de reconhecimento à trajetória de Dalirio e coroa a história que ele construiu a partir do momento em que assumiu o mandato do senador Luiz Henrique da Silveira (MDB), que morreu em maio de 2015.

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Em pouco mais de três anos, Dalirio teve uma intensa atividade parlamentar, caracterizada pela defesa da causa municipalista, com foco no pacto federativo e na pauta microeconômica. As emendas ao orçamento somaram quase R$ 100 milhões, distribuídos entre 120 municípios do Estado e iniciativas que vão de obras de infraestrutura urbana, turística e esportiva a auxílio financeiro para ampliação do atendimento em postos de saúde e hospitais.

No âmbito legislativo, além da participação na Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional, Dalirio manteve intensa atividade em diferentes frentes e comissões. Entre os projetos, a proposta de criação do cadastro positivo alcançou repercussão nacional. A medida permitirá que o concedente de crédito dê tratamento diferenciado ao bom pagador, prerrogativa que em médio prazo pode amenizar os efeitos da inadimplência nas altas taxas de juros praticadas no país. A matéria foi aprovada por unanimidade no Senado e agora tramita na Câmara dos Deputados. Recentemente, o governo federal sinalizou apoio à medida, assim como o mercado financeiro, o que deve facilitar a aprovação.

Na Comissão de Assuntos Sociais, Dalirio atuou como porta-voz dos hospitais filantrópicos e relatou o projeto que simplificou as regras para a obtenção e renovação do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (Cebas). Esse certificado é necessário para que as entidades possam prestar serviços ao SUS. Na Comissão de Educação, aprovou um projeto de grande valor simbólico, que denomina de Luiz Henrique da Silveira o Código Florestal do Brasil. Finalmente, na Frente Parlamentar Têxtil, coordenou o movimento pela aprovação de reformas que beneficiem o setor. O trabalho se completa com a relatoria de 47 projetos de lei em tramitação no Senado.

Dalírio não será candidato nas próximas eleições e a ausência dele em Brasília fará falta a Blumenau e ao Vale do Itajaí, caso fiquemos sem um representante no Senado com a mesma capacidade de trabalho, prestígio público e compromisso com o desenvolvimento da região. Tal possibilidade deveria unir as lideranças locais para a manutenção e consolidação desse posto de representação política.

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