As últimas sessões da Câmara de Vereadores de Blumenau deram sinais claros do esgotamento da coligação que venceu a última eleição para a prefeitura. A bancada parlamentar está completamente desarticulada, impondo seguidas derrotas na apreciação de matérias de interesse do governo.
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A primeira demonstração ocorreu na eleição da nova Mesa Diretora. Todas as articulações da administração deram errado no curso do processo. Na votação do orçamento, a aprovação de emendas indesejadas reiterou o isolamento da gestão.
A situação se repetiu na reunião de sexta-feira. A condição impõe uma série de desafios para os dois últimos anos de mandato do prefeito Mário Hildebrandt (PSB). Ou o prefeito recompõe a base de apoio, ou fica sem condições para governar às vésperas do processo sucessório.
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Eleição na Câmara de Blumenau confirma frágil relação entre vereadores e prefeitura
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O acordo que elegeu a atual Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Blumenau não prevê alternância na presidência. Marcelo Lanzarin (MDB) ficará no cargo por dois anos.
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O vereador Professor Gilson espera a janela partidária do próximo ano para anunciar a transferência do PSD para o PSL. Ele é o principal avalista de mudanças previstas na Gerência Regional de Educação. O atual gerente, Eliomar Russi (MDB), tenta se manter no cargo com o apoio de um abaixo-assinado.