Nas redes sociais, o prefeito Mário Hildebrandt (sem partido) tenta colar a imagem à popularidade do presidente Jair Bolsonaro (PSL). As declarações de apoio incluem até a marcação dos filhos do presidente nas postagens. Do ponto de vista eleitoral, a estratégia é um tiro no escuro.

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Eleitor do PSL vota em candidato raiz e, a menos que o prefeito se filie ao partido, não é a simpatia à família Bolsonaro que lhe garantirá as condições para a reeleição. Na campanha a deputado estadual, Ivan Naatz (PV) tentou uma manobra parecida quando Bolsonaro negociava a filiação ao PEN. Não deu certo.

Do mesmo modo, o deputado federal Rogério Peninha Mendonça (MDB) era um dos embaixadores do presidente em Santa Catarina, mas não surfou na onda 17 do ano passado.

O prefeito parece ignorar essa característica do eleitor do PSL, que entre um militante e um simpatizante dá preferência para o primeiro. Nessa condição, Hildebrandt corre o risco de disputar a eleição sem a chancela de quem apoia e de quem se opõe à força política hoje hegemônica no país e no Estado.

Prioridades

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A Frente Parlamentar em Defesa do Vale do Itajaí, sob a coordenação do deputado Ricardo Alba (PSL) se reúne amanhã, em Blumenau. O secretário de Infraestrutura do Estado, Carlos Hassler, deve participar do evento.

Aquecimento

O ex-deputado João Paulo Kleinübing (DEM) participou de um curso de qualificação em gestão de políticas públicas que o DEM promoveu para candidatos a prefeito de 30 municípios do país. O curso ocorreu no Insper, em São Paulo. JPK não nega nem confirma a candidatura.

Segurança

O nome do delegado geral de polícia de Santa Catarina, Paulo Koerich, circula como alternativa para a disputa da prefeitura de Gaspar no ano que vem. O projeto passaria pela filiação ao PSL, partido do governador Carlos Moisés. O delegado reage com bom humor à especulação.