Depois de anunciar candidatos próprios para a disputa da prefeitura de Blumenau, os partidos de esquerda falam agora na articulação de uma frente única para o processo sucessório de 2020. A decisão seria uma estratégia diante das previsíveis dificuldades para a arregimentação de votos.
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O desgaste sofrido com os escândalos de corrupção em nível nacional e a proibição de coligações na chapa proporcional compõem um cenário de graves adversidades para as legendas identificadas com o governo dos ex-presidentes Lula e Dilma Roussef, ambos PT. Isolados, tais partidos não têm a menor chance de sucesso na eleição de prefeito e ainda correm o risco de um revés na disputa das vagas de vereador.
A realidade acendeu a luz vermelha entre os dirigentes com mais discernimento político e eleitoral. Sem representante na Câmara de Blumenau, a esquerda retrocederia quase 30 anos na história local, comprometendo completamente as perspectivas de futuro depois de passada a atual crise.
Pré-candidato
Selecionado para o processo de formação do movimento RenovaBR, Ivo Dickman Júnior filiou-se ao Novo e disputará uma vaga de candidato a vereador. Ele trabalha no setor de regularização fundiária da prefeitura.
Sede própria
Os vereadores Alexandre Caminha (PP) e Jens Mantau (PSDB) propuseram que a Câmara de Blumenau construa a sede própria no terreno onde funcionava a URB, no bairro Escola Agrícola. Eles encaminharam moção à Mesa Diretora. O terreno tem 102 mil metros quadrados, disponíveis desde a extinção da urbanizadora.
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Nova direção
O engenheiro Walfredo Balistieri, como presidente, e o vereador Marcos da Rosa, como vice, assumem o comando local do DEM neste sábado. A meta da nova direção é o lançamento de candidato a prefeito e a manutenção das duas vagas na Câmara de Blumenau na próxima legislatura. Há expectativa de que Rosa seja novamente o candidato a vereador com o maior número de votos.