“Decifra-me ou te devoro”. O desafio da Esfinge de Tebas se assemelha às reações que o governador Carlos Moisés (PSL) desperta nos adversários.

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Na visita a Blumenau, ele brincou com o estranhamento que a gestão provoca nos demais. “Estavam me decifrando até pouco tempo”, disse ele em uma das intervenções. Realmente, se trata de um governo diferente, que embaraça a quem se habituou com as tradições da política.

Por exemplo: ele não convidou os deputados estaduais da região para os atos da comitiva. Circulou acompanhado de secretários e do deputado do partido (Ricardo Alba). Em um contexto habitual, pareceria isolamento, mas a mensagem era de mudança.

“SC fez uma ruptura importante na política. A gente quer repetir nas eleições municipais”.

A declaração antecipa o posicionamento do governador na sucessão local e situa a candidatura do PSL no xadrez eleitoral. O discurso dos novos costumes tem forte apelo popular e deu resultado no ano passado.

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Se os adversários não reagirem a tempo, terão o mesmo destino dos interlocutores da esfinge. Serão eliminados pela incapacidade responder o enigma.