Aberta a campanha para a sucessão estadual, Blumenau vive uma espécie de ressaca das convenções partidárias. O cenário inicialmente muito favorável para os candidatos locais sofreu uma mudança de última hora com a redefinição das coligações.

Continua depois da publicidade

Nesse quadro, a possibilidade de eleição de dois nomes na disputa majoritária agora se resume a uma, o que provocou certa frustração junto a lideranças políticas e empresariais. Não obstante, o resultado final é positivo para o município.

Desde 1994, Blumenau não tinha três nomes na linha de frente da eleição de Santa Catarina – com a diferença de que desta vez são todos candidatos com densidade eleitoral já comprovada nas urnas. O vigor político-eleitoral se sobrepõe à participação de outras regiões, o que reitera o protagonismo local na vida pública do Estado.

Frustração

Continua depois da publicidade

A frustração com o desenho da sucessão estadual se deve, em parte, à indicação do ex-prefeito Napoleão Bernardes (PSDB) como candidato a vice-governador, e não ao Senado, como se anunciava anteriormente. A mudança nos planos do PSDB se deveu à necessidade de uma aliança que agregasse recursos e estrutura à campanha, sem trazer para o palanque um conjunto de sócios que incluísse PCdoB, PDT e PSB.

Fase turbulenta

O vereador Marcos da Rosa (DEM) atravessa uma fase turbulenta. De um lado, o movimento das entidades empresariais pedindo a redução do número de servidores na Câmara de Blumenau. Do outro, a maçonaria protestando em outdoors contra o aumento nas despesas dos vereadores. No meio disso tudo, a informação de que ele recebeu uma medalha de uma empresa denunciada porque vendia homenagens.

Em Brasília

Candidato a governador, o deputado Décio Lima (PT) passa a semana em Brasília e retorna ao Estado amanhã para reunião com a equipe que prepara o plano de governo. No sábado, vai a Criciúma para o primeiro debate da campanha.

Contas

Os 32 candidatos de Blumenau que disputam a eleição para deputado estadual e federal começaram a semana fazendo contas sobre o número de votos necessários para o êxito nas urnas. Em 2014, teve candidato do Estado que somou mais de 100 mil votos e não se elegeu para a Câmara Federal. Em compensação, outro que fez a metade garantiu o mandato. Na disputa para a Assembleia Legislativa, houve quem ficasse fora com 41 mil votos, enquanto outro com 15 mil assegurou a vaga.

Continua depois da publicidade