Aliados em Blumenau, PSDB e DEM podem tomar lados opostos

O rumo que vai tomando a sucessão estadual poderá colocar o PSDB e o DEM, aliados desde a gestão passada na prefeitura de Blumenau, em lados opostos do processo eleitoral. A virtual transferência do deputado João Paulo Kleinübing do PSD para o DEM potencializa tal possibilidade e produz forte impacto no âmbito da aliança local. Eleito senador ou governador, JPK passaria a ser o maestro da orquestra, com poder de influência renovado para as eleições de 2020. Eventualmente frustrado em seu projeto estadual, o deputado seria um candidato natural à sucessão do prefeito Napoleão Bernardes (PSDB).

Qualquer que seja a alternativa, a transferência de Kleinübing para o DEM tem como consequência uma recomposição de forças na coligação com o PSDB, com repercussão entre os partidos da base de apoio. Em outras palavras: JPK no DEM leva a uma refundação da aliança que hoje detém o poder e deixa em suspenso todas as costuras para a sucessão municipal.

O deputado federal Décio Lima (PT) procura um substituto para a chapa do partido que disputará o governo do Estado. Ele recuou no projeto e deve disputar o Senado.

A Câmara de Blumenau vai mudar as regras para o pagamento de diárias aos vereadores. A decisão atende recomendação do Tribunal de Contas do Estado.

O Observatório Social pediu que o Ministério Público investigue a contratação de uma empresa de logística para o Samae de Blumenau a um custo de R$ 800 mil.

A subseção da OAB de Blumenau aprovou moção de repúdio à proposta de retirada de uma placa que homenageia o ex-presidente Lula na praça do Biergarten.

A Furb oferecerá o curso “O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil”, proposta que mobiliza pelo menos 15 universidades, entre as quais a UnB, a USP e a Unicamp. Em Brasília, o MEC questionou a finalidade da iniciativa.