Curioso como nossas vidas ficam marcadas por fatos, músicas, livros, filmes, amores, amigos que se vão e vêm, despedidas, dores, choros, risos alegrias… Também por ciclos, Copas, Olimpíadas, eleições. Podemos contar grande parte de nossas vidas através das eleições. Onde estávamos, o que fazíamos, quem éramos, o que sonhávamos, o que somos agora…
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Por exemplo: em 1982, primeiras eleições diretas após a ditadura. A primeira vez que votei na vida. Ainda estudante de Jornalismo, foi também a minha primeira eleição como repórter temporário do “Jornal do Brasil” – minha função não era lá muito agradável, mas tinha peso: acompanhar a apuração numa zona eleitoral do Rio de Janeiro.
Em 1989, primeira eleição presidencial depois dos governos militares. Após quase 30 anos sem eleger o chefe do Palácio do Planalto, o país se viu diante de 22 candidatos. Votar para presidente, um sonho de moleque exercido. E ainda participei da extensa e controversa cobertura jornalística trabalhando pelo jornal “O Globo”.
Muitos anos depois, em 2008, baita desafio profissional no exterior. Viver na cidade mais cosmopolita do mundo. Chefiar a cobertura, para a TV Globo, da eleição do primeiro e único presidente negro da história dos Estados Unidos. Mais tantos sonhos se tornando fatos.
E, agora, Santa Catarina. A primeira eleição da NSC Comunicação. Vivemos tempos de raras discussões profundas e inteligentes, de notícias falsas, de denuncismo vazio. Tempos de desesperança e descrédito na vida política nacional.
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Sabemos e reconhecemos o fundamental papel da imprensa livre e responsável, que ajuda a fortalecer a sociedade catarinense e a fomentar o exercício da cidadania e o poder do voto consciente; que alimenta a discussão positiva de programas e ideias e o respeito aos contraditórios; que colabora com o desenvolvimento econômico e social de nosso Estado e do Brasil.
O maior compromisso de todas as plataformas da NSC Comunicação é com a verdade e a democracia. Temos o compromisso com a cobrança ética e apartidária, com a formação de governantes mais responsáveis para que possamos continuar a sonhar com um país mais justo e desenvolvido.
Temos o compromisso com uma Santa Catarina ainda melhor, com o nosso Estado cada vez mais civilizado, fértil e próspero.
Confira: assinantes têm acesso primeiro às entrevistas com 8 candidatos ao governo de Santa Catarina
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Final dos anos 1960. Torcedor do Flamengo, meu pai me leva ao Maracanã. No fim da partida, um poderoso time alvinegro espanca o rubro-negro. E digo a ele: “Quero torcer para aquele time preto e branco”. Desde então, sou um sofrido torcedor do Botafogo. Obrigado, meu pai.
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Do gênio Caetano Veloso, 76 anos esta semana, numa pergunta bem simples e direta: “Existirmos: a que será que se destina?”