Podemos dividir a “Era Tite” em duas partes:

1 – Desde que assumiu até o fim das Eliminatórias da América do Sul. Foi totalmente brilhante. Pegou a Seleção Brasileira numa baba, ameaçada de não ir à Copa do Mundo pela primeira vez na história, acertou o time com seu discurso messiânico e classificou com folga, pompa e circunstância. Tite, então, virou uma sumidade, Deus indiscutível.

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2 – Depois vieram a convocação e a Copa. E o Professor foi mal. Fechou o grupo, como fizeram Dunga em 2010 e Felipão em 2014 – os resultados foram péssimos. Tite convocou mal, deixou bons valores de fora. Foi patoteiro, para ser bem direto. À beira do campo, já na Rússia, foi pior ainda. Armou mal o time, mexeu mal no time, estava nervoso, insistiu com jogadores que nada rendiam, foi enormemente tolerante com a piada mundial chamada Neymar. Aí a sumidade, o Deus indiscutível passou a ser alvo de críticas.

Mesmo assim, torço para que Tite fique e mantenha a comissão técnica. Somente assim acredito no hexa em 2022, no Catar.

“E se Tite não ficar?”, perguntam ao Kaiser, Mestre dos Mestres. 

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E o Kaiser responde: Aí é Renato Gaúcho, ruptura total”

Confira a tabela de jogos da Copa do Mundo 2018