Na Copa de 1998, na França, fui incumbido de fazer uma grande reportagem sobre as ameaças do hooliganismo. Depois de dias de medo e apuração, hora de escrever.

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Estava na sala de imprensa do Estádio Saint-Dennis, esperando para assistir ao jogo Itália 2 x 1 Áustria. Texto (quase) batido, faltava inspiração para o encerramento. Do nada, deparei-me com Sir Bobby Charlton.

Quieto em seu canto, elegantemente vestido, o britânico campeão do mundo em 1966 e um dos maiores ídolos do Manchester United degustava um sanduíche. Tomei coragem. Levantei-me, fui até ele, me apresentei e perguntei:

-Sir, por favor, qual a sua opinião sobre os hooligans?
A resposta dele foi calma e precisa, assim como eram precisos seus passes, lançamentos e chutes quando jogava no meio-campo:

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-Não falo sobre animal. Falo sobre futebol.

Agradeci, apertei sua mão. E com estas palavras de Bobby Charlton fechei e enviei minha reportagem.
Foi assim, naquele 23 de junho de 1998, numa sala de imprensa, que me encontrei rapidamente com um dos maiores jogadores da história. Sou e serei eternamente grato a ele, por ter me ajudado em meu trabalho e por tudo de bonito que fez pelo futebol.

Muito obrigado, Sir. Descanse em paz.

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