O carnaval acabou. Era fevereiro, e 2018 estava, enfim, começando. Depois veio a Semana Santa… Agora a Copa está chegando ao fim. Já é julho, e o ano está começando… novamente.

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E assim o Brasil caminha, com passos de formiga e muita preguiça, prestes a eleger um novo presidente e novos governadores, num cenário recheado de temores e incertezas, sem muito saber aonde vamos parar.

Para cima com a viga, moçada. E Feliz 2018!  

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Ganhadora do Nobel da Paz por incentivar a educação de meninas em todo o mundo, a paquistanesa Malala esteve no Brasil pela primeira vez esta semana. Celebrou seus 21 anos aqui. E anunciou: sua fundação vai patrocinar três brasileiras que lutam para melhorar a qualidade de vida das mulheres. 

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Malala ficou conhecida mundialmente depois de ser baleada na cabeça por talibãs, ao sair da escola em outubro de 2012. Tinha 15 anos. Seu crime: se manifestar contra a proibição dos estudos para as mulheres no Paquistão.

Malala é uma campeã da vida.

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Do escritor britânico Julian Barnes, uma boa provocação: “Você prefere amar mais e sofrer mais, ou amar menos e sofrer menos? Para mim, esta é a única e verdadeira questão.”

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A presidente da Croácia vai aos jogos da Copa de arquibancada, no meio da galera, pagando viagens e ingressos do próprio bolso, descontando de seu salário os dias de ausência no trabalho. E a gente se espanta com a moralidade, o pudor, a decência, a honestidade – valores que deveriam ser os mais naturais da vida.

Eita mundo invertido este em que vivemos. 

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No meio de tudo, o espetacular resgate dos 12 meninos e do técnico presos na caverna. Solidariedade e boa energia enviadas de todos os cantos do mundo.

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O Humanismo foi o grande campeão da Copa da Tailândia.   

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Do crítico austríaco naturalizado brasileiro Otto Maria Carpeaux, que disse muito em tão poucas palavras: “O Humanismo não é nossa religião; é a nossa razão de viver”. 

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Na comemoração de um gol, o fotógrafo salvadorenho foi atropelado pelos jogadores croatas. Em vez de rolar pelo gramado, simulando a morte, continuou a clicar, a fazer fotos maravilhosas, publicadas em jornais do mundo todo. Fez simplesmente o trabalho dele.

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Trazemos, na superedição deste fim de semana (assinantes têm acesso exclusivo), ampla reportagem sobre o que Neymar pode fazer para dar a volta por cima, deixar de ser uma piada mundial e tornar-se, acima de tudo, um ser humano de verdade. Imperdível.

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Vai, Croácia!

 

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