Com tantos carros novos, tecnologias avançadas e de repente você se depara com o VW Gol, em fim de linha, como líder de vendas no Brasil. Ou até um Fiat Mobi ou VW Voyage.
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Este ranking, no entanto, é outro. É o das chamadas vendas diretas, de carros vendidos em lotes para empresas (locadoras, frotas de empresas, carros comprados para órgãos de governo, etc.) ou “avulsos”, como táxis e PcD.
Boa parte é direcionada às locadoras, que ainda sofrem pela demanda reprimida nos últimos anos. De acordo com a Anfavea, associação que representa as montadoras, a necessidade de compra pelas locadoras chega a 600 mil veículos neste semestre, volume que precisam para renovarem suas frotas.
Já as vendas ao varejo são para pessoas físicas, e expõem modelos diferentes entre os mais vendidos.
A estratégia varia conforme a marca. Alguns fabricantes adotam a meta de vendas em milhares de unidades para determinados modelos, até com descontos, para fazer volume. Outras preferem vender menos e priorizar o varejo, com maior rentabilidade.
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Para a vida do consumidor isso interessa porque quanto mais um modelo é vendido, seja por venda direta ou varejo, melhor para sua valorização, volume de peças de reposição e posterior revenda.
Confira a seguir quais são os carros mais vendidos em cada modalidade.

A picape Strada vende bem no atacado e no varejo, por isso é líder de vendas absoluta. Outros que repetem o bom desempenho nas duas modalidades são o HB20 e o sedã Onix Plus.
Fora esses três modelos, todos os demais apresentam melhores vendas quando direcionados às locadoras (Gol, Compass, Mobi, Argo, etc.) enquanto Creta, T-Cross, Tracker e Pulse são modelos, e não por coincidência SUVs, com maior volume para o público consumidor final.