O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), apelou para uma manobra para não ser acusado de fechar o ano de costas para a agenda de combate à corrupção. Desidratado pela Câmara, o pacote anticrime do ministro da Justiça, Sergio Moro, deverá ser votado nesta quarta-feira (11) no plenário pelos senadores.

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Já o projeto da prisão após condenação em segunda instância deve ficar para depois do recesso. Com 44 assinaturas de apoio no bolso, o senador Lasier Martins (Pode-RS) está convencido de que a proposta seria aprovada, se fosse colocada em pauta.

Na Comissão de Constituição e Justiça, até parlamentares resistentes à medida, como o presidente nacional do PP, Ciro Nogueira (PP-PI) acabaram apoiando o texto. Mesmo parcial, é uma vitória dos parlamentares lava-jatistas.

Cafezinho 

Deputados bolsonaristas se prepararam para blindar o presidente do Banco do Brasil, Rubens Novaes, chamado à Câmara para explicar declarações de integrantes do governo sobre a possível privatização da instituição.

Todos afinaram o discurso para afirmar que Bolsonaro já avisou que não haverá privatização do BB, da Caixa nem da Petrobras, apesar dos projetos do Ministério da Economia.

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Cunha pergunta

Eduardo Cunha entrou no Supremo com pedido de explicações de Luís Roberto Barroso. O ex-presidente da Câmara quer saber se o ministro do STF interferiu para retirá-lo da linha sucessória da Presidência da República, se o apelidou de “The Evil” e se pediu ao advogado Antônio Carlos de Oliveira Castro, o "kakay", para não assumir sua defesa.

As informações fazem parte de um livro sobre a corte. Se confirmadas, de acordo com o advogado Aury Lopes Júnior, o caso pode se caracterizar como injúria, calúnia e difamação.

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