*Por Silvana Pires, interina

E o que parecia sacramentado, não era bem assim e Josué Gomes (PR-MG) deu pra trás: não quer ser o vice de Geraldo Alckmin (PSDB). Ou, pior, o centrão esqueceu de combinar com o próprio que seria indicado para compor a chapa com o tucano. 

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A confusão é o retrato desse momento pré-campanha, no qual as indefinições são maiores do que as certezas. Em outros tempos, já estava tudo sacramentado e sabíamos quem iria concorrer. Hoje, há falta de vices no mercado. Tanto que o próprio Josué é cobiçado pelo PT. No mínimo, devemos nos perguntar por que tanto a esquerda quanto a direita querem o mesmo candidato? A desistência de Josué é um problema também para o centrão que terá que achar outro nome que seja consenso entre os integrantes de DEM, PP, PR, SD e PRB – tarefa bem complicada nos dias de hoje. Caciques do bloco temem que essa disputa possa acabar gerando um racha no grupo que, até agora, anda unido.

 

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ESPECULAÇÃO 

A senadora Ana Amélia Lemos (PP) confirmou à coluna que não foi sondada e nem convidada para ser candidata à vice na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB). O nome da senadora voltou a ser especulado após Josué Gomes desistir de concorrer ao lado do tucano.  

 

PRIORIDADE 

O PCdoB publicou em seu site, como manda o TSE, as regras para distribuição do fundo eleitoral. E a candidatura à presidência da deputada Manuela D´Ávila, em termos de recursos, não é a prioridade do partido, mas sim a terceira. Em primeiro lugar está eleger Flávio Dino no Maranhão, depois vem superar a cláusula de barreira, elegendo deputados federais e, aí sim, a campanha de Manuela.

 

PANOS QUENTES

O presidente Michel Temer tentou amenizar as declarações do ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo) no grupo de WhatsApp do MDB. Em entrevista no México, Temer declarou que o partido “é muito eclético e cada um tem as suas opiniões”. Marun defendeu, por exemplo, mandato para ministros do STF e uma forma de “leniência” ao caixa 2 praticado em eleições passadas.  

 

MANIFESTAÇÃO 

Manifestar-se, ter opinião é um direito de cada um, mas destruir patrimônio público, não. Ontem, manifestantes jogaram tinta vermelha na entrada do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). É sempre bom lembrar que, no final, quem vai pagar a conta somos nós.

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