A orientação é do secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo: melhor evitar beijinhos e aperto de mão enquanto durarem os cuidados contra o coronavírus. A repórter Débora Cademartori foi cumprimentar o secretário e recebeu essa explicação quando ele lhe negou a mão. Faz sentido.
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Assim como fazem sentido todas as recomendações e ações de prevenção que o Ministério da Saúde vem tomando na condução desse caso. Acertou o presidente Jair Bolsonaro quando escolheu para a área um nome descolado dos grupos ideológicos.
Longe das polêmicas, Luiz Henrique Mandetta consegue manter contato e sintonia com os Estados. Secretários de Saúde, por exemplo, estão cobrando do ministro que ele cumpra a promessa de locar leitos de UTI para assegurar aos Estados uma reserva técnica.
Não há atraso, mas uma cautela dos secretários. Uma negociação tratada em fóruns adequados, sem brigas pelas redes sociais ou mal-entendidos. Como deve ser.
Encenação
A ameaça de governadores de enviarem policiais estaduais para ajudar na crise de segurança no Ceará irritou o ministro da Justiça, Sergio Moro. Interlocutores do ministério contaram à coluna que Moro considerou a articulação um “teatro de governadores da oposição”. Ontem, o Planalto prorrogou por mais sete dias a presença do Exército no Ceará, via Garantia da Lei e da Ordem.
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Noivado lento
Já faz um mês que a atriz Regina Duarte disse sim para Bolsonaro e aceitou ser secretária especial da Cultura. Mas o tão falado noivado ainda não foi oficializado. A posse estava prevista para a semana passada, mas acabou não ocorrendo. À coluna, a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto afirmou que a cerimônia deve ocorrer em março.