Enquanto o presidente Jair Bolsonaro se recupera da quarta cirurgia, a equipe econômica aproveita para testar a ideia de uma nova CPMF. Impopular e sem o apoio do Congresso, a volta de algo parecido com o antigo imposto do cheque caiu nas graças dos técnicos da Receita Federal, que identificam na medida uma maneira de aumentar arrecadação. Se Bolsonaro comprar essa ideia de seu Posto Ipiranga estará cometendo um erro político e econômico.

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O ministro Paulo Guedes planeja em sua proposta de reforma tributária que saques e depósitos em dinheiro sejam taxados com uma alíquota inicial de 0,4%. Antes mesmo de ver o assunto na forma de projeto, deputados da base do governo já afirmaram que não aceitam. Bolsonaro, que sempre repudiou a volta da CPMF, retornará ao Palácio do Planalto com esse abacaxi para descascar.