O ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) exagerou no otimismo ao afirmar que a Reforma da Previdência será votada na Câmara e no Senado até junho. Tudo indica que o governo conseguirá, sim, aprovar mudanças nas aposentadorias ainda neste ano. Mas ninguém sabe ainda até que ponto o texto será desidratado, nem mesmo o ritmo das votações.
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Na reunião com o presidente Jair Bolsonaro, os líderes das bancadas fizeram um apelo: que ele seja o garoto-propaganda da reforma. Mais uma vez, os deputados pediram que o governo melhore a comunicação, tanto nas redes sociais quanto nas relações com a imprensa.
O Planalto também está pronto para liberar emendas e cargos. Isso, no entanto, não será fundamental na formação da base de apoio. Embalados pela chamada nova política, os parlamentares novatos querem é ter discurso.
Barragem
O ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, prometeu priorizar a demanda de Santa Catarina sobre inspeção da barragem que ficou de fora do plano de inspeções. Na reunião com a deputada Carmen Zanotto (PPS-SC), o ministro entendeu que a fiscalização precisa ser ampliada.
Rotatividade
Sobre a nota “Falta foco no MEC”, o senador Esperidião Amin (PP) mandou mensagem à coluna, lembrando que nos últimos quatro anos, a pasta já teve sete ministros.
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— Não há risco de dar certo! – brincou, lamentando a falta de prioridade para o setor.
Assumiu
Feliz da vida com a futura chegada do novo neto, o deputado Peninha (MDB) entrou no cafezinho da Câmara, abraçando e brincando com os colegas gaúchos do MDB. Ele dizia que, agora, iria assumir o amor pelo Estado vizinho. É que a filha do deputado mora e trabalha no litoral do Rio Grande do Sul, onde nascerá o novo herdeiro.
Na volta
Chama atenção pelos corredores do Congresso a quantidade de parlamentares sem mandato que continua a circular pelos plenários. O ex-senador Magno Malta (PR-ES), que ficou sem cargo no governo federal, almoçava quarta-feira em um badalado restaurante na beira do Lago Paranoá.
Frase
– Se eles tomarem alguma atitude violenta em relação ao Guaidó, a coisa fica complicada – Vice-presidente, general Hamilton Mourão, ao comentar a crise na Venezuela. Mourão destacou ainda que a declaração do Grupo de Lima deixa claro que se o Nicolás Maduro prender Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino, “o protesto será mais veemente".