A expectativa do presidente Jair Bolsonaro (PSL) é a mesma de boa parte dos brasileiros que acompanha as investigações do caso do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes: quem mandou matar?

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Se as autoridades de segurança envolvidas no caso não apresentarem essa resposta, estão desmoralizadas de vez. Não à toa, o próprio governador Wilson Witzel (PSC) não descarta a possibilidade de delação premiada para avançar nesta questão. No final do ano passado, o então ministro da Segurança Raul Jungmann dizia ter certeza que político poderosos, agentes públicos e milicianos estavam por trás do atentado.

A Polícia Federal foi chamada para acompanhar as investigações porque havia entraves locais. Às vésperas de completar um ano do crime, a Polícia Civil do Rio promoveu uma operação e prendeu o policial reformado Ronnie Lessa, apontado como autor dos 13 tiros, e o ex-policial Élcio Vieira. O desfecho aponta para o enredo adiantado pelo então ministro. Esse é um caso que não pode se perder em meio à insanidade da briga de torcida das redes sociais, da disputa entre direita e esquerda. A solução deste caso diz respeito ao combate à violência, ao crime organizado e à valorização da democracia.

Facada

Tanto Jair Bolsonaro quanto o general Augusto Heleno (ministro do GSI) têm manifestado
preocupação e dúvidas sobre o atentado contra o então candidato à presidência, cobrando uma resposta: afinal, teve um mandante? Quem mandou dar a facada? Responsável pela Polícia Federal, o ministro Sérgio Moro (Justiça) é quem deve apresentar explicações.

CCJ


Santa Catarina poderá ter ao menos três representantes na Comissão de Constituição e Justiça – uma das mais importantes da Câmara. O deputado Gilson Marques (Novo) já aparece, inclusive, no site como integrante da CCJ. Celso Maldaner (MDB) e Daniel Freitas (PSL) foram indicados pelos seus respectivos partidos. É a CCJ a primeira comissão pela qual passará o texto da reforma da Previdência.

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Aparição

Chamou atenção a presença da ex-deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ)
no Planalto ontem. Até o final da tarde, nenhuma agenda oficial dos ministérios,
que ficam no Palácio, trazia compromissos marcados com a filha de Roberto
Jefferson. Cristiane não conseguiu se reeleger.

Mobilidade

O deputado Daniel Freitas (PSL) apresentou projeto que permite mulheres e pessoas com
deficiência, que usam o transporte público, possam desembarcar em qualquer ponto e não apenas nas paradas de ônibus. A regra valeria para os deslocamentos após as 20h. Daniel aprovou em Criciúma, quando vereador, um projeto semelhante.