O Palácio do Planalto está em busca de um nome para substituir Abraham Weintraub no Ministério da Educação (MEC). Aliados do governo no Congresso comentam, no entanto, que o difícil é encontrar na academia ou entre especialistas do setor um nome alinhado a Jair Bolsonaro

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Enquanto isso, Weintraub permanece no cargo, apoiado em manifestações públicas nas redes sociais pelos filhos do presidente da República e por expoentes da militância digital. Mas na Câmara, deputados fiéis e que estão no dia a dia das votações reconhecem que o ministro é um entrave.

A MP da carteirinha estudantil digital, por exemplo, caducou porque a Câmara não quis entregar essa vitória a Weintraub. Vale lembrar que a oposição não tem número nem força para barrar uma votação.

Se o Fundeb começa a sair do papel a partir desta segunda-feira (17) é porque o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, abraçou a proposta dos deputados, à revelia do ministério. 

Domingo, Weintraub foi ao interior de São Paulo entregar ônibus escolares e reclamou das críticas que recebeu em razão dos erros de português em suas postagens. O MEC é bem maior do que isso. 

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Desnecessário 

Depois do falso desafio do ICMS, o caso do miliciano morto pela polícia na Bahia. Por diferentes motivos, o presidente Bolsonaro vem comprando brigas com os governadores, e isso nada contribui para a já fragilizada articulação política do governo.

Renegociando 

Deputados do MDB querem inserir na MP das dívidas tributárias um capítulo para beneficiar universidades privadas ou comunitárias. A proposta já foi levada a integrantes da equipe econômica. O relatório deve ser apresentado terça na comissão especial.