O presidente do STF, Dias Toffoli, ficou devendo uma resposta mais contundente à polêmica frase do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) sobre fechar o STF. Talvez pelo passado ligado ao PT, ou pelo estilo agregador, ele tenha optado por uma breve nota, dizendo que “atacar o poder Judiciário é atacar a democracia”.

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O decano Celso de Mello, com a autoridade de quem conta com o respeito dos colegas, elevou o tom, classificando como “golpista” a frase infeliz. Não se trata de colocar lenha na fogueira da polarização ou entregar munição à candidatura petista. 

O candidato Jair Bolsonaro (PSL), que lidera as pesquisas com folga e já trabalha com a escolha de ministros, precisa assumir um compromisso absoluto com a Constituição e com as instituições. Consciente do impacto negativo, o próprio Bolsonaro disse que advertiu o filho. Mas o desrespeito com a Corte não é exclusividade do jovem deputado. Também o parlamentar do PT Wadih Damous (RJ) afirmou no início do ano que o STF deveria fechar as portas. Era o auge da irritação petista com a prisão do ex-presidente Lula. Atingir o STF é uma tentação que está no ar. Aliás, nesta campanha, já ouvimos falar em nova Constituinte, regulação da mídia e autogolpe.

A democracia merece mais consideração de nossos candidatos.   

 

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BR-101 

O prefeito de Paulo Lopes, Nadir Rodrigues, participou, em Brasília, da última audiência pública presencial que discute o modelo de concessão para a BR-101. O prefeito protocolou um documento na Agência Nacional de Transportes Terrestres com 11 reivindicações.

Ele explica que, pelo modelo de concessão proposto pela ANTT, a cidade não é contemplada com obras importantes, como no acesso da rodovia até o município. O prazo para modificações no edital termina no dia 09 de novembro. 

LISTA TRÍPLICE  

O TSE deve confirmar nesta terça a indicação da lista tríplice para escolha do novo juiz efetivo do Tribunal Regional Eleitoral na classe dos advogados. Disputam a vaga Thiago D’Ivanenko, Karula Genoveva Corrêa e o atual juiz Wilson Pereira Junior. Depois da aprovação do TSE, caberá ao presidente Michel Temer escolher um dos nomes. 


QUATRO ANOS 

Depois de cumprir todo o mandato, o deputado Ronaldo Benedet (MBD-SC) pode ser julgado nesta terça pelo TSE por abuso de poder político e econômico na campanha de 2014. A ação surgiu porque, na época, um cabo eleitoral dele foi preso com R$ 105 mil em espécie e santinhos de campanha. Benedet não se reelegeu. 

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FRASE 

“Ele é diferente da média do partido dele. É um cara do bem”, do senador eleito Cid Gomes (PDT-CE), em campanha a favor de Fernando Haddad (PT) pelo interior do Ceará. 

 

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