Polarização resiste

* Por Silvana Pires, interina

A pesquisa CNT revela que, às vésperas do início da campanha no rádio e TV, o cenário da intenção de votos pouco mudou: continua a polarização entre Lula (PT) e Bolsonaro, com vantagem para o ex-presidente. Os demais candidatos do chamado pelotão de frente não conseguiram sair de um dígito e não atingiram o eleitor de maneira significativa. A grande questão é se a propaganda eleitoral na televisão vai pesar na decisão do eleitor. Tanto Lula quanto Bolsonaro estão com o bloco na rua há mais de dois anos, o que poderia ajudar a explicar os 37,3% para Lula e 18,8% Jair Bolsonaro. De certa forma, a propaganda na televisão nesta eleição terá seu grande teste. Bolsonaro com 9 segundos irá se manter nesse patamar? Geraldo Alckmin, que pela pesquisa CNT tem 4,9% das intenções de votos, conseguirá deslanchar com a ajuda de 5min e 12seg de tempo de TV? Outro fator a ser considerado: caso o TSE não homologue a candidatura de Lula, conseguirá Fernando Haddad manter o mesmo patamar de Lula? Pela pesquisa CNT não será tão simples assim: dos 37,3% que votariam em Lula, 17,3% mudariam para Haddad. Não é à toa que a eleição deste ano é considerada uma das mais complicadas dos últimos tempos.

VIAGEM  

O candidato a vice de Lula, Fernando Haddad (PT), e Manuela D’Ávila (PCdoB) vão começar as viagens de campanha pelo país por Maranhão. A escolha é simbólica: o Estado é o único governado pelo PCdoB. Serão dois dias de agenda, na sexta-feira e no sábado. 

FIRME

Para o líder da Rede na Câmara, deputado João Derly, os brasileiros verão mais posicionamentos da candidata Marina Silva como o enfrentamento a Bolsonaro, em recente debate. Após o embate, o partido notou um engajamento maior nas redes sociais de apoio à Marina e não só de simpatizantes da candidata.

FUNRURAL

Os ministros do STF julgam na quinta-feira a constitucionalidade do pagamento do Funrural pelos chamados segurados especiais, aqueles pequenos agricultores que não contratam ninguém para trabalhar em sua propriedade. A discussão surgiu há cinco anos com uma ação de um produtor rural de Joaçaba (SC) que busca a isenção do imposto sobre a comercialização da produção rural para esse grupo especial. A Procuradoria-Geral da República já se manifestou contra o pedido do catarinense.

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FRASE

General Sérgio Etchegoyen,

Ministro do Gabinete de Segurança Institucional descartando a possibilidade de fechar a fronteira do Brasil com a Venezuela, em Roraima. 

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